Havaí é o 26º estado dos EUA a descriminalizar a maconha




Posse de cannabis (nome científico da maconha) em poucas quantidades, até três gramas, não é mais crime no Havaí. O estado é o 26º dos EUA a descriminalizar o uso da maconha. O portador de uma quantidade maior do que estipulada por lei, terá que pagar multa de $130, sem possibilidade de prisão.

Embora a quantidade limite de porte seja bem menor do que outros estados, os defensores da emenda são otimistas que este seja um dos primeiros passos para uma reforma mais ampla. 




A expectativa na política americana é que outros estados tenham reformas similares ainda neste ano. Em Nova Jersey, por exemplo, o governador Phil Murphy declarou recentemente que legisladores comecem a pensar detalhes de uma possível lei para ser votada em novembro.

Cinco anos após a legalização da maconha no Colorado, estado americano pioneiro no assunto, o número de pessoas que visitam pronto-socorros com problemas relacionados à maconha aumentou, e hospitais registraram mais casos de doenças mentais associadas ao consumo da planta. Ao mesmo tempo, entretanto, as vendas de produtos derivados da cannabis nos pequenos comércios das cidades têm aumentado exponencialmente, de acordo com um relatório divulgado pelo estado no ano passado.

Olhando de maneira total para legalização nos EUA e no Canadá, há uma série de novos benefícios para a população, tanto no campo medicinal quanto social, impactando positivamente nos dados da violência e na arrecadação de impostos – e, com isso, no reinvestimento de tais montantes arrecadados em áreas sensíveis como saúde e educação.
Um benefício indireto porém fundamental, e previsto por especialistas desde antes da legalização, foi apontando como determinante por um estudo recente, da Universidade Estadual de Montana: a redução, após a liberação do uso da maconha, do consumo da planta entre os mais jovens.
Especialistas americanos acreditam que a redução da pena de prisão foi um dos movimentos mais modestos comparado ao que os outros estados planejam para o ano. O jeito é esperar para ver, não é?
Fonte: www.hypeness.com.br

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